Hoje iremos conhecer 8 Doujins hentais que ganharam adaptações como Mangás Normais. Existem alguns casos na indústria em que um ilustrador começa uma série de doujins hentais com seus personagens e histórias originais.
Acaba que o doujin se torna popular o suficiente para uma editora se mostrar interessada, entrar em contato com o autor, e assim é decidido lançar aquela história, que começou como um doujin adulto de sexo explicito, em um mangá normal publicado junto de tantos outros.
Nesse post iremos apresentar 8 casos em que isso aconteceu. Abaixo do nome de cada mangá você verá 2 imagens, a imagem da esquerda sempre será da versão doujin inicial, e a imagem da direita é a versão em mangá que foi publicada após o sucesso do doujin.
Arigas ao Archer, foi ele que escreveu todo o texto abaixo!
8 Doujins Hentais que ganharam adaptações como Mangás Normais
Ane Naru mono
Ane Naru Mono conta a história do protagonista que após perder os pais faz um acordo com o deus lovecraftiano Shub-Niggurath (Japão mais uma vez transformando as criaturas dos horrores lovecraftianos em waifus) para que e ela se tornasse sua irmã mais velha. O doujin saiu em 2015 e a adaptação começou a ser publicada em 2016
A versão doujinshi da obra é o clássico cenário de One X Shota, nele a onee-chan usa de seus poderes para satisfazer o protagonista mudando um pouco sua aparência, criando um clone dela ou fazendo o cabelo dela virar tentáculos. Essa versão contém 11 capítulos, com o capítulo 11 tendo sido lançado em dezembro de 2020.
A versão em mangá dá mais profundidade para as coisas, apresenta vários novos personagens e explica mais que tipo de criatura é a onee-chan. O mangá aborda mais um pouco os aspectos sobrenaturais. O ecchi dessa versão é bem simples, ela se preocupa mais em focar em momentos leves e divertidos. Atualmente a versão em mangá tem 6 volumes e ainda está em publicação.
Há indícios de que os eventos da versão em doujin se passa depois do mangá, até o momento a autora não confirmou isso mas deixou implícito.
Teisou Gyakuten Sekai
Ambas as versões contam a história do protagonista indo para um mundo onde as morais referentes a sexo são inversas, as mulheres são pervertidas e homens são mais reservados entre outras coisas. A versão em doujinshi começou a ser publicada em 2015 e a adaptação começou a ser publicada em 2016.
A versão em doujinshi conta a história do nosso protagonista que após perceber como funciona esse mundo ele decide se oferecer para uma colega de turma em troca de dinheiro. Após isso ele começa a oferecer seus serviços para outras garotas da sua classe, professora e outras que ele vai encontrando por aí. Essa versão contém sete capítulos feitos pelo autor original e um capítulo feito por um outro.
A versão em mangá tem uma protagonista feminina que não existia na versão doujinshi, mas ela é amiga de duas personagens que aparecem no doujin. Nessa versão há momentos de comédia causados pela estranheza da protagonista com as coisas daquele mundo, já que é o inverso do que ela estava acostumada. Após alguns capítulos o personagem que é o protagonista dos doujinshi aparece e eventos semelhantes ocorrem e ele se torna um segundo protagonista. Essa versão contém até o momento 4 volumes e ainda está em publicação
Fukakai na Boku no Subete o
A versão doujin serve de prequel/background para um personagem secundário da versão em mangá, o doujin foi lançado em 2016 e tem 3 capítulos e tem o nome de Kimi Dake no Ponytail, o mangá foi lançado em 2018 e está completo com 5 volumes.
O doujin mostra o passado do personagem Suzumi que curte crossdressing e gosta do seu amigo Haruto, após a namorada de Haruto terminar com ele Suzumi resolve se vestir igual a garota ideal de Haruto para animar ele, só que isso anima ele até demais.
O mangá conta a história de Tetsu um estudante que é o gerente de um femboy maid café que pertence a família dele, um dia no café ele encontra Mogumu que estuda junto dele mas sempre está só sem nenhum amigo e ele tenta ajudar nessa questão e Mogumo revela para ele que não se vê nem como garoto ou garota.
O doujinshi é um típico yaoi/crossdresser que toca de leve em alguns temas como: sexualidade. Essas questões que o doujin explora superficialmente é bem melhor explorada no mangá, tanto no personagem principal quanto nos secundários.
Karami Zakari
Ambas as versões contam basicamente a mesma história, um grupo de quatro amigos da escola, dois garotos e duas garotas, nesse grupo temos o protagonista, a garota que ele gosta, o amigo dele e uma outra garota, um dia ao visitar a casa do amigo do protagonista eles começam a descobrir mais sobre sexo e isso vai mudar tudo entre eles. A versão em doujinshi saiu em 2018 e a adaptação em mangá começou em 2020.
Na versão em doujinshi o amigo do protagonista começa a fazer sexo com a outra garota enquanto o protagonista e a garota que ele gosta ficam observando, depois disso o amigo fica com a garota que o protagonista gosta e ela fica cada vez mais interessada em sexo. Essa versão tem 3 volumes e 2 side story, ela está completa.
A versão em mangá é basicamente igual até uma certa parte, após isso a autora muda alguns eventos e introduz personagens novos. Tenham em mente que a versão em mangá tem até mais NTR que a versão em doujin e o protagonista é bem patético. Essa adaptação até o momento tem 7 volumes e está concluido.
Kouiu no Gaii
Tanto o doujin quanto o mangá contam a história de dois amigos com benefícios, acompanhamos a vida um tanto monótona deles e suas escapadas sexuais para acabar com essa mesmice. A versão em doujinshi começou por volta de 2018, em 2020 ganhou uma adaptação em One-Shot e depois uma serialização no mesmo ano.
A versão em doujin mostra a relação dos protagonistas direto ao ponto, sem muita explicação já entendemos as personalidades deles. Percebe-se que a relação deles já ocorre a algum tempo, além disso o autor consegue passar uma sensação de naturalidade nela. O ato entre eles muitas vezes ocorre em lugares públicos e são por muitas vezes iniciadas pela protagonista feminina. Essa versão não tem volumes já que ela era publicada por páginas em sites como pixiv e o próprio twitter do autor, essa versão parece que foi abandonada pelo autor já que além de sua adaptação o autor tem pelo menos mais dois mangás em publicação.
O mangá por sua vez conta o começo da relação dos nossos protagonistas, que após um término eles se encontram em um mixer e depois de verem que tem muito em comum decidem ter uma relação casual. Essa versão é basicamente um slice of life com dois personagens adultos que ocasionalmente fazem sexo. Essa versão atualmente se encontra com 4 volumes e ainda está em publicação.
Chotto Dake ai ga Omoi Dark Elf ga Isekai Kara Oikakete Kita
A história de ambas versões é bem simples, o protagonista é invocado para um outro mundo e forma uma party com belas garotas, incluindo uma dark elf que é apaixonada por ele, e depois de derrotar o rei demônio o protagonista volta pro mundo dele deixando a elfa pra trás, mas ela consegue dar um jeito e também vai pro mundo dele. O doujin começou a ser publicado em 2021 e no mesmo ano ganhou sua adaptação em mangá.
A história de ambas as versões é praticamente a mesma, a única diferença é que no doujinshi acontecem cenas adultas e no mangá elas são ecchi com comédia. A versão em doujin tem 5 capítulos e o mangá tem 4 volumes.
Imaizumin Chi wa Douyara Gal no Tamariba ni Natteru Rashii~DEEP~
Esse é o doujinshi mais recente a ganhar uma adaptação em mangá normal. A premissa básica de ambas versões é que a casa do protagonista serve de ponto de encontro para um grupo de gyarus, essas gyarus passam o tempo inteiro jogando, brincando e comendo, até que um dia resolvem “brincar” com o protagonista. A versão em doujin começou a ser publicada em 2019 e contém 5 capítulos, a adaptação em mangá começou nesse ano de 2022 e até o momento contém 14 capítulos.
A versão em doujinshi mostra as “atividades” do protagonista junto das gyarus, além disso tem um capítulo nas fontes termais, um com cosplay e um no qual surge uma quarta gyaru bronzeada.
A versão em mangá é continuação do doujinshi e conta a vida diária dos personagem, tudo o que ocorreu nos doujinshi é canônico e é citado. Nessa versão os personagens ainda fazem sexo, mas não é mostrado explicitamente.
No twitter o autor falou que apesar da adaptação em mangá ele não pretende abandonar a versão hentai da obra.
Sasha-chan to Classmate Otaku-kun
Esse caso é interessante por causa que a única coisa trazida dos doujinshi é um, talvez dois, personagens. O primeiro doujinshi no qual essa personagem aparece é de 2013, já a adaptação em mangá começou em torno de 2021 para 2022.
Os acontecimentos dos doujinshi é bem simples, Sasha, a personagem principal, é uma aluna russa que vem pro Japão pra estudar, logo ela começa a fazer coisas já esperadas de um doujinshi e normalmente essas coisas envolvem as tags: ugly bastard, grupos, NTR e outras coisas do tipo.
Diferente da versão em doujinshi, o mangá é até bem fofo, nele a história gira em torno de um otaku colega de classe da Sasha, esse otaku costuma a ler doujinshi hentais com tags não tão leves no meio da sala de aula, um dia a Sasha vê isso e logo se interessa nele.
Apesar do mais provável ser que o autor apenas tenha usado a mesma personagem dos doujinshi por que ele gostou dela, tem gente que acha que as duas versões tem alguma ligação. Algumas “pistas” para essas ligações seria que o doujinshi que o otaku está lendo inclui as mesmas tags da versão em doujinshi e isso poderia indicar que ela se aproximou dele por terem gostos similares ou então que foi a partir daí que ela se interessou por essas coisas, além disso ela chama esse amigo dela da mesma forma que ela chama um personagem nos doujinshi. Outra teoria é que como foi mostrado que o Otaku gosta de desenhar então talvez tenha sido ele que desenhou os doujinshi dela já que ele aparenta ter os fetiches representados lá
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